terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ano novo - o que muda?



Em linhas gerais, nada. Partindo de uma perspectiva de análise histórica, sabemos que o calendário que finda no dia de hoje (31) é meramente um produto social. Lembremos que durante a Comuna de Paris, foi instaurado o Calendário da Revolução Francesa.

Porém, ao determinarmos qualquer forma de delimitação temporal, certas datas tornam-se importantes. Uma delas é o fim do ano, onde se festeja a vindoura etapa da vida que se aproxima. Mais que isso, tod@s analisam o que fizeram neste ano; conquistas, derrotas, perdas, ganhos, e projetam, a partir da experiência (negativa ou positiva), uma perspectiva do que anseiam no novo ano.

Tal balanço também nos é necessário, mas de forma coletiva. Obviamente, não alcançará a multiplicidade cultural, geográfica, populacional, ideológica e experiencial de todos os anarquistas. Tamanho determinismo seria desconsiderar a miríade de formas de ação e resistência libertária em todo o país.

É inegável. O ano de 2013 trouxe um sopro revolucionário para o país; este sopro não é novidade, uma vez que atormentou a vida dos burgueses durante a República Velha, preparou comitês antiguerra, montou ateneus, escolas modernas, organizou passeatas, grupos de estudos, jornais, panfletos, construíram barricadas, lutaram bravamente pelo que acreditavam, e, literalmente, deram o suor e o sangue pela causa. Este sopro é o sopro da anarquia, que permaneceu ativo durante todos os esses anos, em grupos, coordenações e alguns sindicatos, mas a visibilidade atingida nas manifestações foi algo surpreendente.

Temperada com bandeiras negras, molotov's, e black bloc's, as manifestações de junho abriram caminho para o (re)florecimento da ideologia revolucionária anarquista sob o solo brasileiro. Acompanhamos extasiados o ressurgimento desta corrente política, ideológica e filosófica, em meio a acusações infundadas vindo de lugares previsíveis, como os canais de TV, com suas falácias midiáticas, influenciando boa parte dos brasileiros a acreditarem em uma verdade fabricada pela voz da burguesia, usando o mesmo discurso dos jornais americanos durante o "Occupy Wall Street": Os black bloc's afastaram as pessoas das manifestações. A brutalidade do aparelho repressivo do Estado, que por onde passava, deixava um rastro de sangue, também deve ser lembrada. Enquanto que seus instrumentos de controle aperfeiçoavam-se, a população melhorava suas táticas de resistência. Há de se considerar também alguns -ditos- partidos de 'esquerda', que colaboraram significativamente para a criminalização dos movimentos mais combativos, deixando as máscaras caírem e ser percebido que o caráter reformista e eleitoreiro encobre o discurso 'revolucionário' dos mesmos. Em todas as partes do país, era possível perceber a inconformidade das pessoas com o sistema político. Afirmar que todos eram anarquistas seria no mínimo muito imbecil, mas, imbecilidade também seria desconsiderar a autonomia dos movimentos ante o discurso político-partidário, vencendo também a ferrugem das centrais sindicais tradicionais e de algumas organizações estudantis.

O ano que se aproxima traz com ele as 'negras tormentas' denunciadas pelos cânticos anarquistas advindos da Guerra Civil Espanhola; não que os outros anos tenham sido constituídos de paz e tranquilidade para os que lutam para a efetiva emancipação dos povos, porém, é inegável que o ritmo das contradições econômicas e sociais acelera-se ao passo em que os anos transcorrem-se. 

Não desconsideremos a realidade mundial; A crise capitalista dos Estados Unidos nunca foi, de fato, controlada; e embora não noticiada, a América do Norte está em um movimento tão intenso quanto o das Américas. A Europa avança cada vez mais para o colapso do sistema econômico; o risco da ascensão da besta nazifascista pode ser acompanhado na Grécia, Espanha e Portugal, principalmente; a Ucrânia, sem perspectivas de retirar-se das tensões econômicas, busca esquivar-se do já naufragado barco da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tentando ligar-se à nau furada da União Europeia. Em países onde a crise se acirra, as proposições de Piotr Kropotkin, tornam-se reais quando afirma em seu livro, A Ajuda Mútua, um fator de evolução, que em ambientes onde as dificuldades são mais intensas, a tendência humana é de ajudar-se mutuamente; Com o início da crise, as okupações, centros de apoio e comunidades alternativas aumentaram, buscando dar auxílio, teto e alimento à imigrantes, desempregados, e formando frentes antifascistas, autogestionadas, combativas ao sistema capitalista e ao Estado.

O que urge fazer para o ano de 2014? Organização. Tornarmos ativos nas greves, associações de bairro, sindicatos, Centros e Diretórios Acadêmicos, Grêmios e outros campos. Criar grupos de debates, estudos, okupações, feiras libertárias, bibliotecas, cinematecas, etc., A anarquia só será possível com o esforço mútuo de tod@s os companheirxs. Organizemos pois, para que, munidos da teoria - e prática - libertária, possamos destruir as estruturas e ideologias burguesas. Como diz Bakunin,

“Ninguém pode querer destruir sem ter pelo menos uma imaginação distante, verdadeira ou falsa, da ordem das coisas que deveria, segundo ele, suceder à que existe presentemente: E quanto mais viva é a imaginação nele, mais forte se torna a sua força destrutiva, e mais ela se aproxima da verdade, isto é, mais conforme ao desenvolvimento necessário do mundo social atual, mais os efeitos da sua ação se tornam salutares e úteis”.

Façamos movimentos autônomos uns dos outros, porém interdependentes; autônomos, pois, em determinadas regiões do Brasil, quando o fogo das barricadas apagaram-se, apenas as fumaças recaíram sob as cidades que não estavam na confluência mostrada pelas redes sociais e mídias independentes; interdependentes no que cabe o espírito de solidariedade e internacionalismo anarquista, nunca deixando para traz um companheiro que luta ombro a ombro pela causa popular.

"Anarquizar o cotidiano para cotidianizar a anarquia"; e nestes termos, o "anarquizar" equivaleria a cada vez mais, unirmos fraternalmente, cooperativamente, e autonomamente. Enxergar em cada indivíduo o potencial positivo que o mesmo traz; lutar contra todas as formas de opressão, pois a cada passo dado à frente das desigualdades sociais, é um passo para o socialismo libertário.

Dedicamos este texto aos periféricos, aos marginais, aos oprimidos, aos desfavorecidos, aos desempregados, aos que o ‘sistema’ exclui, aos que lutam todos os dias para conseguir sobreviver na selvageria capitalista, ao trabalhador, ao campesino, aos que estão presos, e a todos os anarquistas.

Façamos de cada dia um “31 de dezembro”, sempre abrindo um leque de possibilidades para vencermos os entraves que impedem o pleno desenvolvimento das capacidades humanas: O capital e o Estado.

Resistir e lutar! Lutar pelo socialismo, e pela liberdade! Todo poder ao povo! Viva a anarquia!

Alexandre Santos - GEAPI Núcleo Parnaíba.


REFERÊNCIAS:

BAKUNIN, Mikhail. O Conceito de Liberdade. Porto: Rés limitada, 1975.
KROPOTKIN, Piotr. A ajuda mútua - Um fator de Evolução. São Sebastião: A Senhora Editora, 2006.
ROCA, André. Jovens seguem preceitos anarquistas mesmo sem saber, avalia historiador. in: notícias Terra. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mesmo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Carta de Piotr Kropotkin a Vladimir Illich Lenin (4 de Março de 1920)





Esta correspondência resultou de uma entrevista em 1919 entre Kropotkin e Lenin em Moscou, no curso da qual este pediu a Kropotkin para escrever-lhe a qualquer momento. A saber, essa carta não foi respondida. Nele, o teórico anarquista denuncia a forte burocracia que estava ocorrendo na Rússia soviética, e todos os problemas que isso causou. Por sua vez, propõe que se fomente uma ampla participação das massas na vida política.

Vários empregados do Departamento Postal e Telegráfico vieram a mim com a petição que ponha sua atenção a informação sobre a desesperada situação deles. Posto que este problema não só concerne ao comissariado de correios e telégrafos unicamente, mas também a condição geral da vida cotidiana na Rússia, apressei-me a transmitir sua demanda.

Você sabe, é claro, que morar no distrito de Dimitrov com o salário que esses funcionários recebem é absolutamente impossível. É impossível até mesmo comprar um quilo de batatas com ele, eu sei disso por experiência pessoal. Em troca, eles pedem sabão e sal não há nada. Uma vez que o preço da farinha subiu, é impossível a compra de oito quilos de grãos e cinco quilos de trigo.

Em suma, sem receber provisões, os funcionários estão condenados a uma fome muito profunda. Enquanto isso, em paralelo com o aumento dos preços, os suprimentos escassos de que os funcionários de Correios e Telégrafos receberam Centro de abastecimento do comissariado de Correio e Telégrafo, as mesmas que foram acordadas referentes ao decreto 15 de agosto de 1918: 8 libras de trigo por empregado e de 5 libras para cada membro da família incapaz de trabalhar, não são enviadas de dois meses para cá. Os centros de abastecimento locais não podem distribuir o seu mantimento,e a petição que os 125 empregados da área de Dimitrov feita à Moscou continua sem resposta. Faz um mês, um dos funcionários escreveu a você pessoalmente, mas até agora não recebeu uma resposta.

Considero um dever de testemunhar que a situação desses funcionários é verdadeiramente desesperadora. Isso é óbvio para ver seus rostos. Muitos estão se preparando para sair de casa sem saber para onde ir. E, embora seja justo dizer que eles fazem o seu trabalho conscientemente; se familiarizaram com seu trabalho, e perder esses trabalhadores não será útil para a vida da comunidade local de forma alguma. Só acrescentarei que todas as categorias de funcionários soviéticos em outros ramos da obra são encontrados na mesma situação desesperadora.

Em conclusão, não pude evitar mencionar alguns aspectos da situação geral ao lhe escrever. Viver em um grande centro como Moscou impossibilita conhecer as verdadeiras condições do país. "Conhecer verdadeiramente as experiências comuns" significa que você vive nas províncias, em contato direto e próximo à vida cotidiana com as necessidades e infortúnios dos famélicos adultos e infantis que vêm ao escritório para pedir sequer a permissão para poder adquirir uma lâmpada de querosene barato. Não tem solução todas essas desventuras para nós agora.

É necessário acelerar a transição para condições mais normais de vida. Nós não continuaremos assim por muito tempo, estamos caminhando para uma catástrofe sangrenta.

Uma coisa é indiscutível. Mesmo que a ditadura do proletariado fosse um meio adequado para enfrentar e derrubar o sistema capitalista, o que eu profundamente duvido, é definitivamente negativo, inadequado para a criação de um novo sistema socialista. O que se é necessário são instituições locais, forças locais, mas elas não existem, em nenhum lugar. Em vez disso, onde quer que você vire a cabeça, há pessoas que nunca ouviram falar da vida real, que está cometendo os erros mais graves para os quais foi-se pago um preço de milhares de vidas e a ruína de distritos inteiros.

Sem a participação das forças locais, sem uma organização a partir da base dos camponeses e trabalhadores por eles mesmos, é impossível construir uma nova vida.

Pareceu que os soviéticos serviriam precisamente para cumprir esta função criar uma organização de base. Mas a Rússia tornou-se uma República Soviética só de nome. A influência dirigente do Partido sobre as pessoas, Partido que está principalmente constituído de recém-chegados ─ pois os teóricos comunistas estão, em sua maioria, em grandes cidades ─, já destruíram a influência e energia construtiva que tiveram os sovietes, esta promissora instituição. No presente momento, são os comitês do partido, e não os soviéticos, que têm a direção na Rússia. Sua organização sofre os defeitos de qualquer organização burocrática.

Para poder sair desta desordem mantida, a Rússia deve retomar todo o gênio criativo das forças locais de cada comunidade, o que, a meu ver, pode ser um fator na construção de uma nova vida. E quanto mais a necessidade de retomar este caminho seja compreendida, mais serão as pessoas estarão dispostas a aceitar novas formas de vida social. Se esta situação continuar, mesmo a palavra "socialismo" será transformada em uma maldição. Isso foi o que aconteceu com o conceito de "igualdade" na França durante os quarenta anos após o endereço dos jacobinos.

Com camaradagem e carinho.

Piotr Kropotkin



(Tradução: GEAPI - Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí. Texto original aqui)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Natal, o ópio da individualidade.

“O trabalho escravo e nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo o roubo e toda a indiferença” 
Legião Urbana


Merry Christmas para a hipocrisia!

Desde criança, quando descobri a farsa da existência do então São Nicolau (também chamado de Papai Noel), que me questiono: O que essa data realmente significa?

Famílias felizes, presentes, abraços, vinho, champagne, banquetes, arvore de natal, nascimento de Jesus. Dizem que vai além, que representa paz, amor, fraternidade e Felicidade. Isso realmente significa o Natal? 

Bem, vamos parar um pouco refletir e observar este momento festivo.

Em relação ao Natal, como vemos, é um período que engloba muito mais que o próprio Natal, incluindo duas/três semanas antes do fatídico dia 24-25 de dezembro, onde começa período de enfeites, compras, convites indo até o Réveillon onde um novo e próspero ano novo nos aguarda.

Sem dúvidas esse período brinda a hipocrisia que o capitalismo traz consigo. 

Talvez você, que deve estar perdendo seu valioso tempo, se pergunte o porquê de tantas criticas. Onde está à hipocrisia? E que relação há desta data com o capitalismo?

Como disse Cynara Menezes, publicado em Socialista Morena, “O Natal é uma verdadeira cilada. TVs, jornais, familiares, tudo conspira para que você se sinta tomado pelo “espírito natalino” (1), você é programado desde muito pequeno a se enfurnar em lojas, shoppings, supermercados para comprar, comprar, comprar... Indo para além da necessidade de uso próprio ou de seus familiares. 

Todas as classes não percebem o quanto é desnecessário tamanho consumismo. Não é necessário dar presentes, provas de amor, de amizade apenas em uma data que celebre amor, paz e fraternidade. Ou apenas com presentes e durante o natal que celebramos tais sentimentos?

Enquanto surgem dívidas de compras, mais explorações de trabalhadores na fabricação e venda de produtos, multiplicam-se. Um circuito intenso de lucro em torno dessa ilusionista felicidade de comprar. Uma falsa sensação de felicidade, paz e amor cresce absurdamente gerando mais desigualdade.

Uma data para comemorar o amor. Onde se encaixaria o amor? O amor onde o homem explora o homem e é moderado a endividar-se para comprar presentes que representem amor? O amor onde somos consumidos por uma rotina destruidora de trabalho quem não temos tempo para nossos filhos, pais, familiares e amigos? Uma data onde recebemos a liberdade de comemorar o amor que nos é privado todo o restante do ano?

E que liberdade é essa? Tão individual, tão egocêntrica. Como diria Bakunin, “a liberdade do próximo estende a minha ao infinito” (2). O capitalismo nos passa essa falsa sensação da ‘minha própria liberdade’. Como se vivêssemos sozinhos numa redoma própria. É este o espírito do Natal?

Onde se encaixaria a paz? Onde temos um sistema excludente que a dominação vem por meio do genocídio de classes, de etnia, de gênero, de sexo? Que paz é essa em que países são invadidos em busca de riquezas, interesses políticos, estratégicos? Que paz é essa que trabalhadores matam e oprimem trabalhadores para ganhar um misero salário (os policiais passam por isso)?

Talvez ainda possam dizer, mas é uma data comemorativa o nascimento de Jesus. Jesus pregava o amor, a fraternidade e a paz (segundo a própria Holly Bible e as palavras que os cristão pregam). Pregava sim, mas não pregava a mentira de achar que durante uma data devemos nos empanturrar de comida enquanto milhões passam fome. Não a mentira de embelezar ruas enquanto aumenta a cada dia, a ausência de saúde, desemprego, fome e miséria. Que fraternidade é essa? (3)

Como diria Errico Malatesta “Se eu como, não posso fazê-lo com gosto se penso que há gente que morre de fome; se compro um brinquedo para minha filha e me sinto muito feliz por sua alegria, minha felicidade logo se amarga ao ver que, diante da vitrine da loja há crianças com os olhos arregalados que se contentariam com um brinquedo que custa apenas algumas moedas, mas que não podem comprá-lo; se me divirto, minha alma se entristece assim que penso que há infelizes companheiros que definham nas prisões; se estudo ou realizo um trabalho que me agrada, sinto uma espécie de remorso ao pensar que há tantas pessoas que têm maior talento que eu e se vêem obrigadas a perder sua vida em tarefas exaustivas, muitas vezes inúteis ou prejudiciais. Claramente, puro egoísmo, mas de um tipo que outros chamam altruísmo (...)" (4).

Esta é fraternidade, amor e paz que nos falta. O sentimento de sofrimento comum. Que a desigualdade vem de algo que tanto me explora como explora aquele que não tem nada. 

Mas isso ainda é corrompido pelo capital, até esse sentimento de ajudar o próximo. É passada a ideia de ajuda momentânea como se as mazelas sociais não tivessem cura e o simples fato de doar algo (seja comida, brinquedo, roupa ou um simples enfeite natalino) fosse um grande feito. Na verdade funciona, esta caridade, como um ópio social. Aliviando momentaneamente dores e problemas profundos. Os problemas de uma sociedade doente e falida.

A hipocrisia está na falsa sensação de escondermos e demonstrarmos o que realmente não existe. De aceitarmos momentos, ilusões da perfeição inexistente, indo além de um futuro que não existirá.

Chega a ser nojento o que ocorreu numa cidade do interior do Piauí, onde a prefeitura alugou um helicóptero que trazia a bordo um “Papai Noel” com presentes para distribuir para crianças da cidade e lanches para idosos e adultos 5,6. Claro, que o gasto deve ter sido significativo para os cofres públicos desta cidade. Sem falar que a alegria temporária de uma criança vale muito mais para a prefeitura do que dar cultura, educação de qualidade, esporte, saúde e lazer de uma forma continua.  

E essa atitude é passada como boa pela mídia hegemônica e essa ideia é posta como a única solução para que a façamos e para que a propaguemos.

Pois é caro leitor, o capitalismo ele usa o Natal como uma tática adestradora. Insere-se como um câncer social e se apropria de tudo. Ameniza dores para que não vejamos a causa da dor. Utiliza-se de crenças, amor, paz e fraternidade para haver mais exploração, mais guerras e mais ódio. Passando a ideia que a cada ano virá à prosperidade para todos, a paz e o amor. 

Miguel Coutinho Jr. - GEAPI Núcleo Teresina.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

1) MENEZES, Cynara. O homem que roubou o Natal de Jesus. In: Folha Social. Disponível em:< http://www.folhasocial.com/2013/12/o-homem-que-roubou-o-natal-de-jesus.html> Acesso em 24 de dezembro de 2013.

2) BAKUNIN, Mikhail. O Conceito de Liberdade. Porto: Rés limitada, 1975.

3) Jesus o maior anarquista. In: Anarquismo. Disponível em: <http://www.anarquista.net/jesus-o-maior-dos-anarquistas/> Acesso em 23 de dezembro de 2013.

4) MALATESTA, Errico. Anarquismo e Anarquia. _______: Faísca, 2009

5) VIEIRA, Silvio. Helicóptero pousa no estádio em evento promovido pela prefeitura. In: Clique Piripiri. Disponível em: <http://www.cliquepiripiri.com.br/noticias/helicoptero-pousa-no-estadio-em-evento-promovido-pela-prefeitura> Acesso em 24 de dezembro de 2013.

6) VIEIRA, Silvio. Natal solidário da UBS 21. In: Clique Piripiri. Disponível em: <http://www.cliquepiripiri.com.br/noticias/natal-solidario-da-ubs-21> Acesso em 24 de dezembro de 2013.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Atividades do GEAPI - Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí


Núcleo Parnaíba:

Vídeo Debate no GEAPI - Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí, Núcleo Parnaíba. 
Será passado o documentário "Libertários", de Lauro Escorel Filho, que fala sobre a influência dos anarquistas nas lutas laborais do operariado brasileiro na Primeira República. Além disso, será debatido o texto "Greve Geral: Estratégia de luta contra o Estado e o capitalismo", da União Popular Anarquista, a UNIPA.
O Encontro ocorrerá às 17:00h da Quarta-feira (18/12), na sala de vídeo número 02 da Universidade Federal do Piauí, UFPI - Campus Parnaíba. 

ANARQUIA É LUTA!

Link do texto aqui



Núcleo Teresina:

Nessa terça-feira dia 17 de dezembro iremos discutir o texto "Feminismo, classe e anarquismo" de Deirdre Hogan 
Todxs Convidadxs.
link do texto aqui

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vandalismo?



"Crime de rico, a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido!" - A internacional.


Desde a manhã do dia 09 de Dezembro, 22 pessoas já foram presas sob a alegação de vandalismo, por conta dos protestos decorrentes da morte de Douglas Rodrigues, um jovem de 17 anos assassinado pelo policial militar Luciano Pinheiro Bispo, no dia 27 de outubro do mesmo ano, em São Paulo.
Façamos uma análise sobre o que de fato pode ser atribuído o rótulo de vandalismo.
Genoíno, e provavelmente boa parte dos 'mensaleiros' receberão uma gorda quantia de dinheiro, advinda do suor do trabalhador; Os desvios de dinheiro, como o propinoduto tucano, sequer aparecem no horizonte das discussões judiciais na atualidade; O policial que matou Douglas já está solto; A copa do mundo já fez suas vítimas dentro das fileiras operárias, sem contar com as reintegrações de posses, que destruíram casas e sonhos de muitas pessoas em inúmeras partes do país; Isto, obviamente, sem considerar as observações clássicas do anarquismo, como a propriedade privada que gera miserabilidades, mantida sob a tutela do Estado, por meio da 'ordem' de seus legisladores, e da repressão de sua guarda armada, perpetuada através do sistema econômico que preza pelas desigualdades para manter-se em perfeito funcionamento.
Com estas proposições, embora que como dito anteriormente, de forma superficial, fica nítido o fato de que a lei burguesa aplica-se somente para os pobres, os questionadores, os periféricos, os rebeldes, enquanto a mesma justiça não alcança suas doenças mais expostas. Nós, anarquistas, não esperamos absolutamente nada da justiça burguesa, uma vez que um mecanismo de defesa desta parcela da sociedade jamais será utilizado para atacar os próprios interesses; também não desconsideramos a ajuda d@s camaradas advogados que sempre estiveram do lado dos que foram presos. Nós desejamos (e lutamos para) uma sociedade livre, irmanada sob o respeito e apoio mútuo, onde não haja oprimidos nem opressores. Aos desacreditados, vale um lembrete: Derrubar reis um dia já foi utopia.

"Nós somos revolucionários pois nós acreditamos que somente a revolução, a revolução violenta, pode solucionar as questões sociais". - Errico Malatesta.

Resistiremos juntos, companheir@s! Estejam nas periferias, nos campos, nas cidades, nas fábricas, e nas prisões! Não esqueçamos o companheiro Baiano, que ainda está preso! Não esqueçamos os mortos nas manifestações de Junho! Não esqueçamos @s companheir@s que em um passado bem recente, deram a vida pela causa do povo!

Organizemos nossas fileiras de forma autogestionada, cooperativa e fraterna para combater hoje e sempre o Leviatã Estatal, com todos os seus tentáculos, quer sejam políticos, militares, midiáticos, legislativos, ideológicos e repressivos! Juntos somos fortes! Avante o Poder Popular!


Filhos do povo, sofreis em extremo
- Lenta agonia, sem luz e sem ar,
Mais vale o esforço dum ato supremo
Se a vida é pena, mais vale lutar! - "Filhos do Povo".


NÃO VAI TER COPA!
MORTE AO ESTADO!
MORTE AO CAPITAL!
TODO PODER AO POVO!
VIVA A ANARQUIA!


- Edgar Rodrigues

Fontes:
Polícia prende 22 por vandalismo em protestos após morte de jovem em São Paulo - http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/12/09/policia-prende-22-suspeitos-de-vandalismo-em-protestos-apos-morte-de-jovem-na-zona-norte-de-sao-paulo.htm
Jornal A Voz do Trabalhador. A Internacional.  Ano I, N. 10, de 1° de Maio de 1909, p.03
Jornal A Voz do Trabalhador. Filhos do Povo. Ano I, N.10, de 1° de Maior de 1909, p.02
Malatesta, Errico. The Anarchist Revolution,  In What Is Anarchism? An Introduction. Donald Rooum and Freedom Press (ed.), 1995. p.42

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Manifesto contra a repressão na Universidade Estadual Paulista - UNESP

Manifesto organizado por docentes e estudantes da UNESP contra os processos de sindicâncias que ocorrem atualmente contra os estudantes. Agradecemos aqueles que se dispuserem a assinar (enviar para: dceheleniraresende@gmail.com). Pedimos que divulguem o mesmo.


Manifesto contra a repressão na Universidade Estadual Paulista (UNESP)

No ano de 2013, a UNESP realizou um importante movimento de greves e ocupações abrangendo estudantes, servidores docentes e servidores não-docentes, culminando, inclusive, em duas ocupações estudantis da reitoria da UNESP. Na ocasião, a pauta defendia a criação imediata das condições plenas de acesso e permanência às populações historicamente excluídas do espaço universitário e democracia universitária numa mobilização que perdurou cerca de quatro meses.

A primeira ocupação da reitoria, realizada em 27 de junho de 2013, foi momentaneamente resolvida pela sensatez da negociação. Na segunda, porém, realizada em função de um impasse instalado, houve a intervenção da tropa de choque que desocupou o prédio sem apresentar qualquer ordem judicial para os ocupantes.

Dos 113 ocupantes, há 12 estudantes sendo acusados, 12 estudantes serão punidos, inclusive havendo três estudantes que sequer participaram do ato de ocupação. Quais os critérios usados para essa acusação seletiva? Tudo indica que a escolha recaiu justamente sobre aqueles que protagonizaram as negociações ao longo dos 4 meses. Tal critério, assim como a brusca mudança na estratégia da reitoria sinalizam para o abandono do diálogo para resolver conflitos, contrariando o que se esperaria de uma instituição que se considera democrática.

A luta estudantil da USP foi reconhecida pelo poder judiciário sob a alegação: “Frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal”. Ao revés, a reitoria da UNESP extirpa o direito de reivindicar e de questionar a ordem excludente, elitista e desigual. Seu objetivo parece caminhar no sentido de instaurar uma conveniente inércia ao movimento estudantil que vem se articulando politicamente em vários campi da universidade.

Mediante os fatos, nós, abaixo assinantes, demonstramos nosso repúdio a este processo de repressão institucional instaurado na UNESP e solicitamos o imediato arquivamento dos processos de sindicância contra os estudantes!

Assinantes:

Adilson Marques Gennari – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). 

Adrián Pablo Fanjul – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Adriana Rodrigues Novaes – Professora da Rede Pública do estado de São Paulo e mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ana Carolina Galvão Marsiglia – Professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Ana Dumrauf – Professora da Universidad Nacional de La Plata (Argentina).

Ana Morales – Universidad de San Carlos de Guatemala (Guatemala).

Ana Paula Nunes – Professor do Curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Marília (UEM - Editora CRV). 

Anderson Deo – Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Angélica Lovatto – Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Antonio Luis de Andrade (Tato) – Professor de didática do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Presidente Prudente).

Antonio Ozaí da Silva – Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Arruda Franco – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Aurea de Carvalho Costa – Professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro). 

Beatriz Raposo de Medeiros – Professora da Universidade de São Paulo (USP). 

Breno Marques Bringel – Professor pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Caio Navarro de Toledo – Professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

Carla Daniel Sartor – Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). 

Carlos Alberto Anaruma – Professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro).

Carlos Latuff – Cartunista e ativista político brasileiro.

Carlos Zeron – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).

Claudete Basaglia – Doutoranda de Ciências Socias da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Claudia Mazzei Nogueira – Professora de Serviço Social da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Coletivo Cimarron – Venezuela.

Cris Wissenbach – Professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Débora Cristina Goulart – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Deivis Perez – Professor do Departamento de Psicologia Social da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Dora Isabel Paiva da Costa – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). 

Edmundo Antonio Peggion – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Eduardo Sterzi – Professor do Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

Eleutério F. S. Prado – Professor senior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP).

Elisabetta Santoro – Professora da Universidade de São Paulo (USP).

Emiliano César de Almeida – Mestrando em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Eurelino Coelho Neto – Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Fabiane Borsato – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Fátima Cabral  – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Flavio Wolf de Aguiar – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Francisco Alambert – Professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Frederico Daia Firmiano – Professor da Fundação de Ensino Superior de Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais-Fesp (UEMG).

Frente Popular Darío Santillán – Corriente Nacional (Argentina). 

GEAPI – Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí.

Gilberto Calil – Professor Associado do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste-PR).

Glória Alves – Professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP). 

Guido Saccal, La Mella – Presidencia de la Federación Universitaria de Buenos Aires (Argentina).

Gustavo dos Santos Cintra Lima – Professor da Rede Pública do estado de Minas Gerais e mestrando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). 

Gustavo Venturi – Professor do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Heloísa Rodrigues Fernandes – Professora associada e coordenadora técnica da Universidade de São Paulo (USP). 

Helter Garmes – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Ilza Yogui – Assistente de suporte acadêmico da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). 
István Mészáros – Professor aposentado da Universidade de Sussex (Inglaterra).

Itamar Pereira de Aguiar – Professor titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Ivana Jinkings – Diretora Editorial da Editora Boitempo.

Javier Amadeo – Chefe de Gabinete da Reitoria Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Joana Aparecida Coutinho – Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

João Bernardo Maia Viegas – Escritor e militante político português. 

João da Costa Chavez – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). 

João Hansen – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP). 

Jorge Grespan – Professor da Universidade de São Paulo (USP). 

Jorge Luiz Souto Maior – Professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

José Arbex Jr. – Professor do Departamento de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

José Sterza Justo – Professor do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Juarez Tadeu de Paula Xavier – Professor do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru).

Juliana Biondi Guanais – Doutoranda em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Kabengele Munanga – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Kwame Yonatan Poli dos Santos – Mestrando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Lalo Watanabe Minto – Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília). 

Lilian Marta Grisolio Mendes – Professora e coordenadora do Curso de Bacharelado em História da Universidade Federal de Goiás (UFG/CAC).

Ligia Chiappini Moraes Leite – Professora do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP).

Lívia de Cássia Godoi Moraes – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Luciano Nunes do Vale – Mestrando em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 

Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida – Professor associado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Luiz Bernardo Pericás – Professor-pesquisador visitante (pós-doutoral) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP). 

Luiz Carlos da Rocha – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Luiz Renato Martins – Professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP).

Manoel Fernandes – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Manuel Machuca – Coletivo Andamios (Chile).

Marco Aurélio Santana – Professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Marcos Corrêa da Silva Loureiro – Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Marcos Silva – Professor de História da Universidade de São Paulo (USP).

MAREA Popular – Movimiento por el Cambio Social (Argentina).

Maria Antonia Benutti Giunta – Professora e chefe do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru).

Maria Helena P. T. Machado – Professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).  

Maria Lucia Cacciola – Professora do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Maria do Rosário J. P. Palhari – Professora do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru). 

Maria Orlanda Pinassi – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Mario Mariano Ruiz Cardoso  – Professor Substituto da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Mariana Barroso de Almeida Pimentel – Estudante de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e membro do Núcleo de Consciência Negra da UNICAMP e da Frente Pró-Cotas de São Paulo.

Marisa Eugênia Melillo Meira – Professora da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru).

Maristela Rosângela dos Santos Pinheiro – Mestranda em História da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Mauricio Cardoso – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). 

Mauricio Vieira Martins – Professor do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Mauro Luis Iasi – Professor da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Meire Mathias – Professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Miguel Mazzeo – Professor da Universidad de Buenos Aires (UBA) y Universidad de Lanús (UNLa).

Milton Pinheiro – Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Mirian Claudia Lourenção Simonetti – Professora assistente doutora do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).
Murilo Leal Pereira Neto – Diretor e professor da Universidade Federal de São Paulo do campus de Osaco (UNIFESP).

Nairobis Figuera – Partido Socialista Unidos de Venezuela Psuv. 

Natalia Scartezini – Docente das instituições de Ensino Superior: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto (FAIESP) e Faculdade Integrada de Rondonópolis (FAIR) da Universidade de Cuiabá (UNIC).

Neide Maia González – Professora do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP).

Neusa Maria Dal Ri – Professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Nildo Silva Viana – Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Onilda Alves do Carmo – Professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Franca).

Oswaldo Coggiola – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Pablo Díaz – Observatorio de Política de Tierra da Universidad de la República (Uruguay).

Paula Marcelino – Professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Paulo Barsotti – Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

Paulo Henrique Furtado de Araujo – Professor Adjunto da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Patricia Sposito Mechi – Professora de História Contemporânea do curso de História da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Plinio de Arruda Sampaio Jr. – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Priscila Figueiredo – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 

Raquel Santos Sant'Ana – Professora do Departamento de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Franca).

Renato da Silva Queiroz – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Estadual Paulista (USP).

Renato Lemos – Professor do Instituto de História da Federal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ricardo Antunes – Professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Roberto della Santa – Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

Roberto Leher – Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Robinson Janes – Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Rodrigo Castelo – Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Rodrigo Ricupero – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).

Rosa Maria Araújo Simões – Professora do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru).

Rosangela Sarteschi – Professora do Departamento do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Ruy Braga – Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 

Salvador Schavelzon – Professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Sean Purdy – Professor de História da Universidade de São Paulo (USP).

Sergio Mauro Romagnolo – Professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP-São Paulo). 

Silvia Aparecida de Sousa Fernandes – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Silvia Beatriz Adoue – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). 

Silvia De Bernardinis – Historiadora e Professora do Instituto Cultural Italo-Brasileiro (ICIB). 

Sílvio Gallo – Professor do Departamento de Filosofia e História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Sofia Manzano – Professora da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

Sylvia Caiuby Novaes – Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP).

Tomás Rafael Cruz Cáceres – Professor recém aposentado do Departamento de História da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).  

Turma de Mestrado JC MARIÁTEGUI del Mestrado TerritoriAL da UNESP.

Vanderlei Elias Nery – Pesquisador do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS) e do Grupo de Pesquisa: Educação, Sociedade e Políticas Públicas: aspectos da teoria histórico-cultural (GEPESPP) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Vera Lúcia Cozani – Assistente de Suporte Acadêmico do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP-São Paulo).

Vera Lucia Navarro – Professora associada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP).

Vera Telles – Professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Vima Lia Martin – Professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Virgínia Fontes – Professora e historiadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Wagner Costa Ribeiro – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Walter Günther Rodrigues Lippold – Professor das Faculdades Porto-Alegrenses (FAPA).

Zilda Márcia Grícolli Iokoi – Professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). 




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