quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Anarquismo Vive!

"Pátria? Renego-te! Bandeiras não significam nada para mim.. Cresci em meio a desordem e com a educação que o pais me ofereceram só aprendi uma coisa: Nada tenho a perder. Será que os políticos imaginariam que uma geração inteira pensasse e ao invés de se entregarem para o capital começassem a ler Bakunin? Será que eles imaginariam que nós fossemos esquecer de tudo que vimos de mal? Lutamos todos os dias para levar a liberdade para cada prato vazio que existe sobre este solo.. Lutamos para que o capital devolva todas as vidas que ele levou. Ser Anarquista é lutar, resistir e não se entregar. Não ver nada como desafio e sim como uma revanche! É contestar acima de tudo. Imagino todos os dias quantas pessoas o capitalismo já não matou. Quantos seres vivos como eu e você o capitalismo já não humilhou. Pra que? Porque? Como alguém não enxerga isso? Enquanto alguém come, outro morre de fome pelo simples fato de não ter dado sorte. É contra isto que nós lutamos! O ser humano nasce livre e tem que morrer livre. Cada Anarquista é um Zapata! Cada Anarquista é Zumbi, Magón, Malverde, Zapata. Para cada anarquista um kilombo é criado. Um EZLN, uma Favela do Moinho, um Carandiru, uma resistência francesa, um show do Racionais na Sé! Afinal, para um Anarquista todo dia é 6/9/1945. Vivemos num mundo onde direitos civis são negócios e sentimentos viraram brincadeira.. Você tem algo a perder? Nunca teve! A causa sempre foi maior que as nossas vidas! Faremos jus a todo sangue anarquista que foi derramado. Não desistiremos! Nós todos somos o Anarquismo, nós todos somos um só". Texto produzido pelo camarada George Henrique, de São Paulo-SP.

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